Descubra neste artigo como compartilhar dados financeiros dos clientes de forma segura!
Sabe quando foi inventado o cartão de crédito?
1946!
Pois é!
Até recentemente esse ano parecia marcar a fronteira da inovação no mundo financeiro.
Mesmo com toda a revolução digital que ocorreu nesse período, as mudanças no setor bancário foram principalmente cosméticas.
Basicamente, os modelos permanecem os mesmos.
No entanto, surge finalmente uma novidade: o como compartilhar dados financeiros de forma segura?
Então, falamos de “open banking”!
Veio a era das “fintechs” com praticamente uma startup nascendo a cada dia.
Que benefícios traz para você, para mim, para o mercado?
Trata-se realmente de uma novidade?
Prepare-se: você vai ficar informado – e até surpreso — ao ouvir este e os próximos podcasts.
Então vamos começar a descomplicar pelo que interessa – e onde pode beneficiar você, eu, todos os usuários do sistema financeiro.
Trata-se de liberdade!!!
De romper as cadeias que prendiam o cliente à instituição financeira que um dia escolheu mas que agora gostaria de experimentar novos ares, uma outra instituição que lhe ofereça mais benefícios.
Porque o princípio fundamental – e revolucionário! — do open banking é o consentimento do usuário.
Ou seja, as instituições terão que – obrigatoriamente! — compartilhar as informações de um cliente – pessoa física ou jurídica — com outra instituição se ele solicitar isso.
Tecnicamente falando, é um conjunto de regras e tecnologias que vai permitir o compartilhamento de dados e serviços de instituições financeiras por meio da integração de seus respectivos sistemas.
Os clientes poderão permitir o compartilhamento dos seus dados por meio dos aplicativos dos seus bancos, aqueles mesmo que eles já carregam nos celulares.
Trata-se, portanto, de um modelo de negócios.
E que já está sendo implementado em todo o mundo, inclusive no Brasil.
E está evoluindo de forma acelerada.
Nessa série, vamos contar como e onde essa evolução está ocorrendo — e qual o estado da arte do open banking entre nós. Antes, porém, vamos falar um pouco de história.
Sim, porque essa revolução vem sendo cozinhada há cerca de quarenta anos, desde os primórdios do chamado online banking services, ou serviços bancários online.
O pontapé inicial foi dado em 1980, quando o Bundespost, o correio alemão, lançou um teste de campo com 300 fornecedores do lado da empresa e cerca de 2.000 participantes privados.
Todos tiveram a oportunidade de testar o novo serviço de banco online e foram autorizados, entre outras coisas, a fazer transferências online discando o *300#.
Naquela época, este serviço era fornecido pelo Verbraucherbank (atualmente Norisbank).
“Meu banco na sala de estar” era o lema de sua oferta de serviços bancários via texto na tela.
Mais tarde o serviço ficou conhecido como T-Online Classic).
Eu não vou detalhar agora o processo técnico por trás do serviço, mas posso adiantar que o nível de inovação embarcada era impressionante.
Voltando a falar no serviço, as previsões de expansão do novo sistema bancário online eram otimisticamente exageradas.
O número de pessoas que instalaram e passaram a usar o sistema foi consideravelmente menor do que o esperado.
Mesmo assim sobreviveu até 2005.
O segundo capítulo dessa história ocorreu em 1998, quando surgiu uma interface padronizada chamada HBCI – Home Banking Computer Interface.
Mas isso – e muito mais – eu vou contar no próximo episódio de Descomplicando o Mundo dos Dados.
Além de continuar a história do open banking eu vou falar um pouco mais sobre as suas vantagens.
Você vai ver que, daqui pra frente, a experiência do cliente vai passar a ser mais valorizada.
Não percam!
E não esqueça do seu presente.
Tivemos acesso a uma cópia do relatório em inglês da NDGIT, uma consultoria alemã especializada no desenvolvimento de soluções digitais para o setor financeiro
Peça já sua cópia — está em PDF e é grátis! — pelo e-mail descomplicando@aodigital.com.br.
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Bem, eu já vou andando.
Vejo você por aqui.
Até o próximo Descomplicando o mundo dos dados.
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