O melhor é fazer um Plano Business Intelligence para Empresas para a sua empresa.
Você certamente já ouviu falar no Metaverso.
Depois que o Mark Zuckerberg mudou o nome da sua empresa de Facebook para Meta, demonstrando que pretende jogar todas as suas fichas nesse conceito, só mesmo se você estivesse vivendo em uma caverna no meio do nada para não saber nada sobre isso.
No início deste mês (07 de junho), apresentamos um webinar apoiado pela @ABEMD, com o objetivo de jogar mais luz neste assunto.
Você pode solicitar a apresentação pelo email descomplicando@aodigital.com.br , mas até lá podemos tentar entender algumas coisas. Por exemplo, o que é o Metaverso?
O Metaverso é um ambiente virtual imersivo, coletivo e hiper-realista, onde as pessoas podem conviver usando avatares customizados em 3D.
Um universo virtual inteiro que pode ser acessado com óculos especiais e outros equipamentos e no qual cada pessoa pode fazer, construir, ser o que quiser.
Mais importante ainda, no entanto, é o que o Metaverso pode vir a ser.
Para alguns – entre eles, Zuckerberg e Jeff Bezos, para ficarmos apenas em dois — é a evolução da internet atual.
Uma verdadeira revolução tecnológica que irá mudar totalmente a forma como nos relacionamos e fazemos negócios.
A experiência imersiva do metaverso promete grandes mudanças em treinamento, educação e trabalho.
Em um recente episódio do podcast At the Edge
O especialista da McKinsey Richard Ward compartilhou algumas maneiras pelas quais a tecnologia do metaverso já está sendo implementada e como os executivos podem começar a descobrir onde existem oportunidades de negócios.
Está em inglês, mas vamos apresentar um resumo em três partes do que Ward disse por lá, basicamente a descrição de alguns casos de uso de como o Metaverso já está sendo aplicado pelas empresas.
Nesta primeira parte, vamos ver o que ele falou sobre a revolução que o Metaverso está provocando no campo do treinamento de recursos humanos.
Depois, veremos o que ele nos traz sobre o mercado financeiro e outras áreas de negócio.
“As coisas que você pode fazer hoje [com as ferramentas do Metaverso] são realmente muito interessantes”, comentou Ward.
“Muitas indústrias pesadas e até mesmo os militares dos Estados Unidos descobriram que quando você precisa ensinar às pessoas uma nova habilidade vocacional.
Como, por exemplo, consertar um equipamento tipo um caminhão ou um helicóptero, uma das partes realmente longas desse processo educacional é fazer as pessoas aprenderem onde todas as peças estão no equipamento.
Portanto, várias organizações decidiram usar primeiro soluções de Realidade Virtual e ferramentas do metaverso, em vez de ir direto ao mundo real.”
Segundo ele, costumava levar 18 semanas para treinar um novo recruta para trabalhar em um helicópteros.
No entanto, o que eles fazem agora é entregar a um novo recruta um par de óculos de realidade virtual, o que, na verdade, dá a eles seu próprio helicóptero particular para aprender.
Eles passam várias semanas fazendo testes e simulações muito intensas – onde está o filtro de ar e em que ordem você coloca esses fios?
E uma das coisas fascinantes que resultou disso é que conseguiram encurtar o treinamento de 18 semanas para 10 semanas ( algo como 44% mais rápido).
“Esse é um exemplo de como, se você precisar fazer algo muito manual ou exigir que você se movimente muito, as ferramentas do Metaverso podem ser muito úteis”, explicou Ward.
“Esse é um dos elementos-chave do metaverso: você pode se movimentar, pode andar por lugares, pode ver coisas, pode fazer coisas.”
Ward foi enfático ao afirmar que essa tecnologia é muito poderosa em termos de ajudar as pessoas a aprender coisas que são manuais ou exigem habilidades táteis ou que envolvem a memória muscular.
“Grande parte do mundo faz esse tipo de trabalho, e poder tornar o treinamento para isso mais eficiente e de maior qualidade é algo muito empolgante”, declarou.
Até pouco tempo, a técnica de marketing mais utilizada por empresas era a “spray and pray”, o popular “espalhe e...