Uma das maiores novidades de 2020 é o Pix. Ele surge, no Brasil, junto com um movimento de revolução bancária: antes, havia cinco grandes bancos no País.
Eles ainda têm uma imensa força no mercado, mas contam com novos concorrentes que vão desde empresas de varejo que possuem braços bancários até as fintechs.
Não por acaso, esse cenário inspirou o Fórum Digital Consumidor Moderno que teve apoio da Always On.
Elcio Santos, CEO da empresa, conta um pouco sobre a atuação da empresa, que tem como princípio transformar os dados em ricos insights.
“A Black Friday tem um peso muito grande para o varejo e vai ter ainda mais em 2020”.
Jacques Meir, diretor-executivo de Conhecimento do Grupo Padrão, pondera a importância de elementos como segurança, bem-estar e conveniência para o consumidor, especialmente após o surgimento da pandemia. E isso impactará (positivamente, provavelmente) o e-commerce.
Santos ressalta que o Pix traz oportunidades para a população e para as empresas. Confira.
Sobre esses pontos, Santos comenta que a facilidade do Pix permite a bancarização dos cidadãos e a educação financeira é uma necessidade consequente. Por isso, há empresas que inclusive investem neste aspecto, viabilizando o aumento do conhecimento do consumidor sobre o mundo do dinheiro digital.
Assim, reduz a informalidade, levando as pessoas para o sistema financeiro, uma vez que as taxas são reduzidas. Por exemplo, em condições em que negociações aconteceriam em dinheiro, o Pix poderá ser usado sem que haja prejuízo.
Uma vez que o Pix terá funções em tempo real, o mesmo valerá para os dados: será mais fácil conhecer o cliente. E esse será apenas um dos benefícios. A gestão do fluxo de caixa também será melhorada, fazendo com que os pagamentos entre fornecedores e compradores sejam mais eficientes, por exemplo.
A Amazon vai pagar $10 para cada cliente que fizer upload do comprovante fiscal de compra em outra loja. Isso significa que a empresa terá muito mais informações e dados do mercado, com o aval do cliente – e, portanto, com liberdade. “Os players do mercado vão entender o real score do cliente”, diz. “Com isso, haverá mais ofertas e uma competitividade positiva que terá o consumidor como maior beneficiário”.
“Apesar de ser complexo, um momento de grande instabilidade, não podemos ter medo pois tudo o que desejamos está do outro lado do medo”, afirma o CEO da Always On. Nesse sentido, ele indica alguns passos para superar a concorrência, como curadoria de dados; tecnologias emergentes.
Uma enquete realizada no Fórum Digital Consumidor Moderno permitiu perceber expectativas positivas entre as empresas. Mas, para que isso se consolide, Santos sugere uma imersão nos dados e características dos clientes. Como exemplo, Meir menciona o trabalho da Netflix, que utiliza os dados para perceber o que pode ter aderência entre os consumidores, lançando até mesmo conteúdos inusitados, como uma série sobre jogar xadrez – O Gambito da Rainha, no caso.
Assim, fica claro que o uso dos dados já é essencial e indispensável para os negócios. Contudo, é mais do que nunca uma oportunidade, uma vez que o uso do digital foi ampliado na pandemia. O Pix surge como mais um impulsionador nesse sentido e as empresas que estiverem preparadas para isso sairão à frente.
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