Análise de Dados para Varejistas: Empresas nacionais investem em ciência e análise de dados, confira!!
O varejo está se desdobrando para descobrir como se beneficia do potencial da internet sem destruir o valor de seus principais ativos: os pontos físicos de venda.
Em 2018, o varejo nacional sofreu a redução de sua rede de lojas, com o fechamento de 226,5 mil unidades, segundo Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Do outro lado, o varejo online só cresce, mesmo na crise. Só no Dia dos Namorados deste ano, o aumento nas vendas foi de 24%.
Porém, se o varejo físico estivesse morrendo, a Amazon não pagaria 13,7 bilhões de dólares pela rede de mercados Whole Foods.
Cada vez mais, a loja física vira um ponto de captação de dados que interage com os dados captados na internet pelo mesmo varejista.
E vice-versa.
A Amazon lançou, no ano passado, a sua loja Amazon 4-Star, que reproduz a experiência online no físico e integra a precificação dinâmica e personalização de preços do site com as etiquetas de preço no ponto de venda físico.
O mais novo modelo de loja da Amazon usa a experiência no online também para escolher os produtos ofertados, colocando à disposição apenas aqueles com avaliação superior a 4 estrelas.
Daniel Mazini, diretor de varejo da Amazon no Brasil, afirma que, a varejista americana recorre à sua base de dados para qualquer tipo de decisão.
“Só para ter um catálogo de milhões de itens, como temos hoje, é preciso sistemas que consigam interpretar esses dados do começo ao fim da operação, da hora que eu crio um catálogo, passando pelo cálculo de quanto eu vou comprar, a dinâmica das vendas e a complexidade da entrega. Tudo isso precisa de muita análise de dados”.