Nesta Copa, a Ciência de Dados no Esporte cresceu, ainda com a Data Analytics, Big Data, Inteligência Artificial e outras ferramentas da ciência de dados também entrarão em campo.
De fato, espera-se que marquem muitos gols.
Minutos após o apito final, por exemplo, os organizadores do torneio enviarão a cada jogador uma análise detalhada de seu desempenho.
Basicamente, os atacantes poderão ver com que frequência correram e foram ignorados.
Os defensores terão dados sobre o quanto incomodaram e atormentaram a equipe adversária quando esta tinha a posse de bola.
Na verdade, de algum tempo para cá, os jogadores de futebol passaram a ter o tipo de escrutínio de dados mais frequentemente associado a um astronauta.
Coletes e alças vestíveis detectando cada movimento, rastreando a posição com GPS e contando o número de chutes dados com cada pé.
Câmeras em vários ângulos capturam tudo, desde cabeceios corretos até quanto tempo os jogadores mantêm a bola.
A fim de entender essas informações, a maioria dos times de futebol de elite agora emprega analistas de dados, incluindo matemáticos, cientistas de dados e físicos tirados de grandes empresas e laboratórios como a gigante da computação Microsoft e CERN, laboratório de física de partículas da Europa perto de Genebra, na Suíça.
Em troca, os insights dos analistas estão alterando a forma como o jogo é jogado:
Os atacantes chutam com menos frequência à distância, pois os alas passam para um companheiro de equipe em vez de cruzar a bola.
Assim, os treinadores ficam obcecados em ganhar a posse de bola no campo – mudanças táticas apoiadas por evidências que sustentam a intuição de um treinador.
Vamos torcer para dar tudo certo – e mais do que tudo, torcer pela vitória da seleção brasileira!
Fonte: Nature
A versão original, completa e em inglês, pode ser ouvida no podcast At the Edge. Nesta segunda edição, vamos saber...