Descubra como proteger dados dos clientes confidenciais, saiba o que houve no caso na Uber.

A empresa do aplicativo de transportes informou que alertou imediatamente as autoridades e disse em um tweet que estava “reagindo a um incidente de segurança cibernética”.

O comunicado oficial afirmou que sua investigação estava em andamento, serviços como Uber e Uber Eats – e o aplicativo de motorista da empresa – estavam funcionando.

E as ferramentas de software que a Uber desativou “por precaução” estavam voltando a ficar online.

No entanto, um relatório interno de interrupção visto na quinta-feira pelo The Post Washington mostrava que passageiros e clientes de entrega de comida não conseguiram solicitar caronas.

Tampouco fazer pedidos em locais como Atlanta, Geórgia e Brisbane, Austrália.

Entretanto, a empresa afirmou não ter evidências de que o incidente envolveu acesso a dados confidenciais de usuários (como histórico de viagens).

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Nem todo mundo ficou tranquilo com a declaração.

Muita gente lembrou que a Uber já havia sofrido uma violação em 2016 que expôs informações pessoais de 57 milhões de pessoas em todo o mundo.

Incluindo nomes, endereços de e-mail, números de telefone e informações de carteira de motorista de cerca de 600.000 motoristas dos EUA.

Dois indivíduos acessaram as informações por meio de “um serviço de terceiros baseado em nuvem” usado pela Uber na época.

Contudo, o preocupante foi que a empresa demorou um ano para informar os clientes que seus dados haviam sido acessados indevidamente.

Basicamente, as capturas de tela obtidas pelo The Washington Post mostraram o hacker alegando ter amplo acesso dentro das redes corporativas do Uber.

O que pareciam indicar que a invasão foi motivada pelo tratamento da empresa aos seus motoristas.

Ele disse também ter obtido dados do software usado por funcionários da Uber para escrever novos programas.

Em suma, a dúvida é: Será que isso vai continuar ocorrendo?

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Fonte: The washington Post