De fato, se há um campo da tecnologia em que essas organizações estão apostando forte é o da inteligência artificial.
Estou falando, de empresas interessadas como PepsiCo, Google, Amazon…
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Os números falam alto.
De acordo com um estudo da International Data Corporation, os investimentos em sistemas centrados em IA em todo o mundo saltarão de US$ 121 bilhões no ano passado para US$ 154 bilhões em 2023.
Esse crescimento incrível vem sendo a tônica nos últimos cinco anos porque essa tecnologia fornece novos recursos para mitigar a incerteza.
Aproveitando os dados para responder rapidamente a ambientes em mudança tão rapidamente quanto novos dados chegam.
Recapitulando…
Como usar o ChatGPT e IA generativa e como empresas têm feito isso?
A inteligência artificial busca criar máquinas inteligentes ou – mais precisamente – programas inteligentes de computador.
Há basicamente dois tipos de IA:
1 – IA restrita, que é treinada para fazer tarefas específicas.
2 – IA geral.
A Siri, da Apple, a Alexa, da Amazon, o IBM Watson e os carros sem motorista são exemplos da IA restrita.
Já a IA geral é o que está vindo por aí, com sistemas de aprendizado de máquina que utilizam algoritmos e modelos estatísticos para analisar e criar inferências.
Ela faz isso a partir dos padrões que identificam nos dados – exatamente o que a inteligência humana faz!
Veja a seguir como como usar o ChatGPT e IA generativa, atualmente aplicada em pequenas, médias e grandes empresas
1. Geração de conteúdo
Segundo Carina Perkins, analista da eMarketer, este é um dos casos de uso mais promissores.
As redes de varejo estão usando IA generativa para criar descrições de produtos, textos de marketing, blogs e postagens de mídia social.
Você pode até traduzir a cópia do seu site para uma ampla variedade de idiomas!
Temos, portanto, que encarar a IA generativa como uma fantástica oportunidade nessa direção.
Sua empresa pode gerar grandes eficiências automatizando tarefas manuais e, assim, liberar seus funcionários humanos para realizarem tarefas potencialmente mais criativas.
2. O exemplo da Coca-Cola
Através de uma parceria com a consultoria Bain, a Coca-Cola está explorando o uso do ChatGPT e do gerador de imagens DALL-E para reformular seu marketing.
Isso ajudaria a impulsionar as iências mais personalizadas de consumidores e redes de varejo parceiras.
A analista da eMarketer comentou que esse é um exemplo muito bom de uma marca que procura aumentar a eficiência e gerar escala.
Mas há alguns riscos envolvidos, alerta outro analista da mesma consultoria, Yoram Wurmser.
No estágio atual da tecnologia, temos que tomar muito cuidado para que a ferramenta não gere conteúdos plagiados ou gerados pelo que os técnicos chamam de “alucinação” – a tendência potencial de criar conteúdos não adequados, como afirmações preconceituosas ou simplesmente mentirosas.
3. Chatbots e plug-ins
No futuro, acreditam os analistas da e-Marketer, que a tecnologia permitirá que surjam verdadeiros assistentes de compras personalizados para os sites de varejo.
Mas, atualmente já existe a OpenAI, que criou o ChatGPT e já desenvolveu parcerias com algumas empresas, como Instacart, Klarna e Expedia, a fim, de garantir um atendimento ao cliente mais eficaz através de plug-ins.
O novo recurso da Instacart, apelidado de “Ask Instacart”, permitirá que os usuários façam perguntas que os ajudarão a criar e a refinar suas listas de compras.
Em um vídeo de demonstração, um usuário invisível digita a palavra “almoço” na caixa de bate-papo que fica na parte superior da interface do usuário do aplicativo.
Um menu de perguntas possíveis aparece abaixo da caixa, incluindo “Quais são algumas ideias de almoço vegetariano e vegano?” e “O que é um almoço saudável para meus filhos?”.
O usuário seleciona a pergunta, e o aplicativo responde gerando listas de ingredientes para almoços simples e nutritivos, bem como sugerindo algumas outras perguntas relevantes.
4. Renderização de imagem
Existem várias ferramentas de IA generativa para criar imagens e que podem ser muito úteis para as redes de varejo, como o DALL-E 2, da OpenAI, mesma empresa que criou o ChatGPT, o Stable Diffusion e o Midjourney.
No entanto, o próximo passo é mais ousado.
Geralmente, que se busca é a criação de ferramentas que transformem imagens de vestuário 2D em renderizações 3D.
A ideia é dar mais interatividade às listas de produtos ou criar uma imagem mais aprimorada, visando melhorar as conversões e as compras.
Ressalta-se que, quem esta à frente desta operação não é a OpenAI, mas sim o Google AI e seu sistema Dreamfusion.
Em resumo, o sistema usa como base o Imagen, modelo de difusão texto-para-imagem em 2D que realiza a síntese em 3D.
Em testes realizados com sapatos e outros produtos na Google Store, foi relatado que os usuários se envolvem com imagens 3D 50% mais do que com imagens estáticas.
E lá vem Wurmser de novo…
Ele informa que Google, Amazon e outros continuam experimentando essa tecnologia, mas a adoção ainda é bastante baixa.
Eventualmente, as renderizações em 3D e os testes virtuais podem substituir as compras na loja, mas, por enquanto, o 3D não deve ser a maior área de foco para a maioria das marcas.
O que marcas e os varejistas devem fazer agora?
“Familiarizar-se com a IA generativa e seus recursos”, disse Perkins.
As marcas que experimentam a IA generativa enfrentam um campo de jogo aberto, no qual a maioria dos adotantes ainda é novata na tecnologia.
“Encontre pessoas que realmente gostem e estejam dispostas a experimentar e aprender com isso.
E essas são as pessoas em quem você deseja confiar ”, disse Wurmser.
O exemplo mais recente é o da Amazon. Em 15/05, a Bloomberg publicou uma matéria revelando que a Amazon vai entrar na disputa de inteligências artificiais ao incorporar um recurso estilo ChatGPT nas buscas da loja online.
A novidade foi divulgada pelo Bloomberg, que descobriu a novidade ao analisar uma lista de novas vagas para trabalhar na empresa.
A descrição das vagas informa que os novos funcionários ajudarão a “reimaginar o Amazon Search”, através de uma nova experiência de conversação interativa que vai auxiliar o usuário a comparar produtos, obter respostas mais detalhadas e receber sugestões de acordo com suas preferências.
Além de “revolucionária”, informa a Amazon, a novidade deve chegar muito em breve aos consumidores.
Quanto a você, o que pode fazer é enviar um email para mim, elcio@aodigital.com.br, com suas dúvidas. Prometo respondê-las!